Carta aberta ao Pe. Fábio de Melo: diga não ao PL122!

 

Reproduzimos a carta aberta que o Gustavo Souza encaminhou ao pe. Fábio de Melo, por ocasião das suas  infelizes declarações sobre o PLC 122 – a “lei da mordaça gay”. A carta foi originalmente publicada n’O Possível e O Extraordinário; não obstante à distorção espiritual apresentada na semana passada, a Canção Nova – pasmem !!! – reapresentou o programa ontem “num  absurdo vale a pena ver de novo do relativismo”.

 

Pe. Fábio,

Sua bênção!

Encaminho-lhe um artigo da lavra de um grande amigo meu, também blogueiro, chamado Jorge Ferraz. Julgo que o texto seja pertinente e coerente. É preciso refletir e mudar, caro padre: o seu trabalho tem sido, em grande medida, contraproducente. Suas recentes palavras (ditas no seu programa, na TV Canção Nova) não fizeram coro à luta que tantos cristãos (católicos ou não) tem travado contra a ideologia gayzista que busca se instalar na sociedade.

Segundo essa ideologia, a imoralidade não só seria normal, mas até natural. Não existe fundamentalismo entre os que defendem a família autêntica, baseada no matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher. O que existe são princípios sólidos e o desejo de construir uma sociedade pautada em valores cristãos. O que existe, Pe. Fábio, é a luta entre as duas cidades (a de Deus e a dos homens, para usar os termos de Santo Agostinho). Nesta luta, cumpre escolher um lado; a ninguém é permitido ficar “em cima do muro”, porque o Altíssimo vomita os que são mornos (Ap. 3, 15-16). O que existe são cristãos querendo modelar a sociedade em que vivem segundo Deus, sem jamais se conformar à figura passageira deste mundo.

O que existe, por fim, são batizados querendo ser no mundo aquilo que devem ser: sal da terra. Infelizmente, parece-me que o senhor perdeu o seu sabor no afã de agradar a muitos. Mas, se falta ao senhor a fibra, a coragem, de um Padre Paulo Ricardo, ou de um Padre Luís Carlos Lodi da Cruz, ou de tantos outros – anônimos – que combatem conosco no esquadrão de Cristo, procure pelo menos não confundir os católicos com as suas posições “politicamente corretas”.

Como diz um velho ditado: “se não vai ajudar, pelo menos não atrapalhe”. Sem mais delongas, recomendo vivamente a leitura e reflexão do artigo abaixo. Se restar no senhor um mínimo de honestidade intelectual, por certo o texto lhe motivará a arrepender-se e a mudar, doravante, o seu discurso a este respeito.

In Caritas Christi,
*Gustavo Souza*

[segue-se o texto “É a vaidade, Fábio, nesta vida…”]

 

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